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Vereador Rogério Matoso visita Cataguase (MG)

Vereador Rogério Matoso com a equipe da Secretaria do Meio Ambiente em recente visita a Cataguase em Minas Gerais


Meio Ambiente vai continuar o monitoramento ambiental em Cataguases
Vistoriar a estrutura das barragens dos reservatórios e coletar amostras de água foram os objetivos da equipe técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente na viagem a Cataguases (MG), terça-feira (07). "A represa aparentemente está em condições seguras e o nível do reservatório está baixo, mas vamos continuar fazendo as vistorias, num trabalho de monitoramento ambiental", enfatiza o secretário Paulo Feijó.

Foram visitados dois reservatórios de lixívia negra (rejeito da produção de celulose, uma solução à base de carbonato de sódio usada no cozimento da madeira) situados na indústria Florestal Cataguazes, entre eles, o que se rompeu em março de 2003, liberando 1,4 bilhão de lixívia, provocando o acidente ambiental de grandes proporções. O grupo do Meio Ambiente foi acompanhado da pesquisadora Marina Suzuki, do Laboratório de Ciências Ambientais da Uenf; e do vereador Rogério Mattoso, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara.

Com apoio da pesquisadora da Uenf, foi feita a coleta da lixívia do reservatório e a avaliação no próprio local, obtendo como resultado 9.5 de PH, segundo ela, índice bem menor do que o verificado na época do acidente. - Gostaríamos de coletar também amostras de água do córrego do Cágado e do rio Pomba, que deságuam no Paraíba, mas em função das chuvas ocorridas recentemente, com volume de 70 mml, se houvesse qualquer contaminação por lixívia nós não teríamos idéia da concentração original, porque teria sido diluída. E também não verificamos indícios de que houve despejo recente em função do baixo volume do reservatório - explicou Carlos Ronald Macabu Arêas, diretor de Planejamento Ambiental da secretaria.

Este monitoramento da secretaria vai continuar, garante Feijó, que apontou a importância de fazer a avaliação no local para que a secretaria possa definir medidas a serem tomadas. "Apesar da aparente tranqüilidade da situação, faremos contato com os órgãos ambientais para trocarmos informações e continuarmos atentos", finalizou o secretário.

O acidente - No dia 29 de março de 2003, a barragem de um reservatório situado na Florestal Cataguazes, em Cataguases (MG), rompeu-se, liberando nos rios Pomba e Paraíba do Sul cerca de 1,4 bilhão de litros de lixívia. O acidente provocou prejuízos ao ecossistema e à população ribeirinha, e comprometeu e suspendeu o abastecimento de água em cidades dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde milhares de peixes e lagostas apareceram boiando, vítimas da intoxicação. Mais de 600 mil pessoas ficaram sem abastecimento de água por causa do vazamento.

(Informação site da PMCG)

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Bruno Prudêncio

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