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Cachê diminuiu dos Ex-BBBs




Ex-BBBs entram em ‘liquidação’ e dão descontos de mais de 50% no cachê.



Três meses depois do fim do programa, convites para presença VIP ficam escassos e se concentram no interior do Brasil. Um política de preços é sempre determinada pela lei da oferta e da procura, certo? Com os ex-BBBs não seria diferente. Logo que eles saem do programa, o interesse para tê-los participando de eventos e festas é enorme, e o preço dos cachês vai às alturas. Três meses mais tarde, a fama já não mais a mesma, e os convites começam a ficar escassos. Como em todo mercado, é a hora de fazer promoção. Para prolongar os minutinhos de fama, os ex-BBBs estão dando descontos de mais de 50% no valor que costumavam cobrar para fazer presença VIP.

Logo que saiu do programa, Marcelo Dourado cobrava R$ 20 mil de cachê – comissão de agente à parte -, um preço que ele considerava justo para o campeão do programa. Três meses mais tarde, o novo milionário precisou baixar a bola. O EGO apurou que o valor sofreu um redução de mais de 50%. Agora, é possível contratar o lutador para dar pinta em festas, desfiles ou inauguração de lojas por R$ 10 mil, com tudo incluído. A única exigência que seu empresário faz é segurança em número suficiente para garantir a integridade do ex-BBB.

A vice-campeã, Fernanda, também teve de reduzir o preço para continuar faturando com presenças VIP antes de voltar à vida de dentista. Para participar de festas, Fernanda, que cobrava R$ 10 mil pouco depois de sair do reality, agora tem o cachê inicial de R$ 8 mil, mas após negociações e descontos, tem fechado contratos por cerca de R$ 6 mil. A lista de exigências da loira também está mais flexível. Se antes ela fazia questão de “passagem não promocional”, já não faz mais a mesma restrição. O carro para o transporte até o evento não precisa mais ser “executivo” e pode ser simplesmente um “transporte local com motorista”.

Cacau, que nunca teve problemas em reconhecer que “ser ex-BBB não é emprego”, quer aproveitar todas as oportunidades do seus minutinhos de fama. Uma das estratégias é colar sua imagem à do namorado e negociar a participação dos dois em pacote. Ainda assim, o cachê deles encolheu drasticamente. Se logo depois de deixar o programa, ela chegou a cobrar R$ 12 mil (ou R$ 15 mil no sistema 2x1), agora já é possível contratar a dupla por R$ 6 mil. Embora o preço inicial do cachê dela ainda seja R$ 12 mil, e o dele, R$ 8 mil, fontes da área asseguraram que seus contratos recentes não ultrapassam os R$ 6 mil. E como a demanda não anda lá essas coisas, alguns empresários que promovem eventos já receberam telefonemas do empresário da dupla oferecendo a participação deles em festas.

Michel e Tessália, que demoraram quase dois meses para assumir o romance, descobriram tarde o apelo da palavra casal quando o assunto é presença VIP. “Casal sempre bomba. É um ‘plus’. Tem beijo, carinho, chama mais atenção”, contou um empresário da área de eventos que costuma trabalhar com ex-BBBs. Contratos recentes da dupla para participar de festas tem sido fechados por R$ 4 mil. Quando saiu da casa, Tessália negociava sua presença individual por R$ 10 mil, mas não teve muito sucesso. Dias depois de sair do programa, durante o ensaio para o site Paparazzo, ela chegou a dizer que “ganharia R$ R$ 1,5 milhão antes de o vencedor sair da casa”, mas não demorou muito para ela cair na real. Para esticar os minutos de fama, ela fez até curso de DJ. Embora o cachê seja ainda mais baixo – R$ 1.000 por meia hora de apresentação – o prazo de validade costuma ser maior.

Até mesmo Kadu Parga, que tem conseguido manter uma boa rotina de trabalhos, baixou o cachê de R$ 14 mil para R$ 8 mil. Como é de praxe no mercado, o preço de tabela é mais alto – R$ 12 mil – mas na prática os contratos são fechados por menos. “Kadu, como quase todos os outros ex-BBBs, é requisitado em áreas carentes de celebridades, principalmente na região Norte e algumas partes do Nordeste”, explicou ao EGO um agente do setor. Apadrinhada por Preta Gil e por Fernando Torquato, Lia Khey conseguiu entrar numa rodinha de famosos e frequentemente é vista circulando por festas badaladas. Até no SPFW, a ex-BBB deu pinta na primeira do desfile da Colcci. Mas isso não significa que ela esteja enchendo o cofrinho. Para esticar ao máximo a temporada de presença VIP, Lia cortou mais de 40% do preço do cachê. Se antes não saía de casa por menos de R$ 10 mil, agora já aceita badalar por duas horinhas por R$ 6 mil.

Eliminada do programa uma semana antes de Lia, Anamara trabalha com valores bem mais baixos. A ex-BBB nunca conseguiu emplacar cachês acima de R$ 6 mil e recentemente tem fechado participações em festas por R$ 2 mil. Segundo apurou o EGO, em um desfile que a baiana participou em Fortaleza, ela sequer ganhou cachê. O pagamento foi apenas roupas.

Dicesar, que graças ao BBB conseguiu melhorar o cachê “sofrido”, nas palavras dele, também entrou na onda dos 50% de desconto reduzindo de R$ 4 mil para R$ 2 mil o que pedia pela sua presença. Ainda assim, está no lucro. Segundo ele mesmo contou na casa, antes do BBB, não faturava mais R$ 500 como drag quen em São Paulo.

‘Quase amigo’ de Paris Hilton e circulando pela high socity carioca, Serginho foi o único participante da décima edição que inflacionou o cachê em vez de baixar. Cotado para a participar da inauguração de uma loja no Rio, o estudante cobrou R$ 7 mil por duas horinhas de presença. Em abril, para um evento do mesmo porte, ele pedia R$ 3 mil. O EGO apurou, entretanto, que para badalar em boates seu cachê não passa de R$ 2 mil. Sua matemárica é diferente: ele ganha na quantidade. Incansável, consegue frequentar até três festas em uma mesma noite.

As portas estão ainda mais fechadas para os primeiros eliminados no programa. Joseane, Ana Marcela, Alex e Uilliam sequer tem recebido propostas para participar de eventos. Quando surge algum convite, não há pagamento de cachê. "Para os menos famosos, só são cobertas as despesas de passagem de hospedagem. E eles agradecem", revelevou uma fonte.

Fonte de informação site EGO

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Bruno Prudêncio

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