O acervo do Monitor Campista esta de volta à sua casa. O material
histórico e cultural do extinto jornal faz parte da exposição “Memorial
do Monitor Campista”, recebido na Câmara de Vereadores, desde o dia 16 de abril. A mostra ficará aberta até o dia 30 (quarta-feira) deste
mês, das 8h às 18h.
O material do jornal fundado em 1834 e fechado em 2009, conta com 173
volumes, sendo que cada um representa um ano de jornal. A princípio o
acervo ficará no Palácio Nilo Peçanha, que oferece as condições
adequadas para sua preservação. Futuramente será cedido ao Arquivo
Público Municipal.
No Memorial ficará exposto o acervo do jornal, peças como a primeira
máquina impressora (prelo), um prelo de rolo e uma máquina de escrever e
imagens fotográficas doadas pelo Museu Barbosa Guerra, do arquivo
pessoal de Wellington Cordeiro e do historiador e ex-funcionário do
Monitor Campista, Hélvio Cordeiro.
O Monitor Campista pertencia ao grupo Diários Associados, que optou
por encerrar as atividades do jornal. O destino do acervo do Monitor
Campista será o Arquivo Público Municipal, que fica na Baixada Campista,
O tempo em que o acervo do Monitor Campista permanecer na Câmara
Municipal, ele vai passar por um trabalho de higienização, recuperação,
microfilmagem e digitalização.
A última edição do Jornal Monitor Campista, que desde sua criação
teve outros quatro nomes “O Campista”, “Recopilador Campista”, “Novo
Recopilador Campista” e “O Monitor Campista”, motivo este que leva muito
especialistas a contestar seus 175 anos de existência, foi em 15 de
novembro de 2009. A redação do Monitor Campista foi a primeira a ser
beneficiada com a luz elétrica, em 24 de junho de 1883, antes das
empresas do Brasil e da América do Sul.